quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Justiça proíbe matérias "de cunho negativo" sobre candidato ao Senado

A imprensa escrita pode "apoiar" determinada candidatura, manifestando-se favoravelmente ao candidato em seu editorial. Contudo, a propaganda eleitoral há de ser positiva, não se admitindo a veiculação de propaganda negativa.

 

Duas liminares concedidas pela Justiça de Mato Grosso impedem o Grupo Gazeta de Comunicação, o maior do Estado, de veicular em um programa de TV e no jornal A Gazeta reportagens "de cunho negativo" ou que "indiquem" que o deputado federal Carlos Abicalil (PT), candidato ao Senado, seja a favor do aborto. Segundo a Folha de S.Paulo, as decisões são liminares e estão relacionadas à divulgação, pela campanha de um adversário, de um recurso assinado por 67 congressistas - entre eles Abicalil - para que um projeto de lei que tratava da descriminalização do aborto fosse posto em discussão no plenário. A assinatura da Abicalil no recurso foi explorada pelo tucano Antero Paes de Barros, candidato ao Senado. Na Justiça, Abicalil, que se diz contra o aborto, alegou que a cobertura no jornal e na TV "tende" a vinculá-lo a "uma linha de entendimento que não assumiu".

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